É o caso das novas praças de pedágio que estão encarecendo a vida de muitos trabalhadores e estudantes que necessitam viajar para cidades vizinhas, como Botucatu e São Manuel. Além do combustível, da manutenção dos veículos, os motoristas estão sendo obrigados a pagar uma tarifa de R$ 3,30 só de ida para chegarem ao seu destino que não chega a 20 quilômetros.
Para a população Pirajuiense que já teve esta experiência nada saudosa, a Concessionária Via Rondon, que ganhou a licitação sobre a SP – 300 oeste, já esta contando os dias para colocar em funcionamento o pedágio que corta o perímetro territorial do município em duas partes. Quem for do centro da cidade para o Bairro das Congonhas pela Marechal Rondon, terá que pagar por uma viagem de quatro quilômetros.
E... para onde está indo o IPVA pago? Não seria ele que deveria fazer a manutenção destas estradas? Parece que não, mas ele deve estar indo para algum lugar.
Talvez para a construção do Rodoanel, que depois da queda de três vigas na ultima semana, deve passar por inspeções e já está sendo chamado pela imprensa alternativa de ROUBANEL.
Segundo alguns pareceres dos técnicos e de pessoas que trabalham na obra, os materiais usados para a obra faraônica no governo pessedebista são de qualidade inferior a que seria necessária para o movimento que deverá passar pelo Rodoanel, gerando assim uma obra que não servirá para nada, a não ser para gerar mais acidentes e mortes nas estradas paulistas.
Mas o que mais chamou a atenção esta semana, foi a matéria que saiu em jornais da capital, sobre a empreiteira que está construindo o Rodoanel do Serra. Ela seria a mesma que estava escavando o túnel do metrô em São Paulo e afundou próximo ao rio Pinheiros. Seria mera coincidência?
Voltando a Pirajuí, por que nenhum ocupante de cargo público se interessou a lutar pela população contra o pedágio que fechará Pirajuí até mesmo para chegar aos bairros? Ah, talvez pelos poucos recursos que o pedágio poderá, eu disse poderá trazer para a cidade. Como diria o Grande Leão de Nárnia, Aslan, “Nós nunca saberemos”.