sábado, 28 de novembro de 2009

21/11/2009


As últimas notícias dos jornais televisivos noturnos demonstram sérios problemas para a população em geral, principalmente aos paulistas, que quanto mais trabalham, mais pagam impostos para a construção de obras faraônicas que não lhes ajudarão em praticamente nada.

É o caso das novas praças de pedágio que estão encarecendo a vida de muitos trabalhadores e estudantes que necessitam viajar para cidades vizinhas, como Botucatu e São Manuel. Além do combustível, da manutenção dos veículos, os motoristas estão sendo obrigados a pagar uma tarifa de R$ 3,30 só de ida para chegarem ao seu destino que não chega a 20 quilômetros.

Para a população Pirajuiense que já teve esta experiência nada saudosa, a Concessionária Via Rondon, que ganhou a licitação sobre a SP – 300 oeste, já esta contando os dias para colocar em funcionamento o pedágio que corta o perímetro territorial do município em duas partes. Quem for do centro da cidade para o Bairro das Congonhas pela Marechal Rondon, terá que pagar por uma viagem de quatro quilômetros.

E... para onde está indo o IPVA pago? Não seria ele que deveria fazer a manutenção destas estradas? Parece que não, mas ele deve estar indo para algum lugar.

Talvez para a construção do Rodoanel, que depois da queda de três vigas na ultima semana, deve passar por inspeções e já está sendo chamado pela imprensa alternativa de ROUBANEL.

Segundo alguns pareceres dos técnicos e de pessoas que trabalham na obra, os materiais usados para a obra faraônica no governo pessedebista são de qualidade inferior a que seria necessária para o movimento que deverá passar pelo Rodoanel, gerando assim uma obra que não servirá para nada, a não ser para gerar mais acidentes e mortes nas estradas paulistas.

Mas o que mais chamou a atenção esta semana, foi a matéria que saiu em jornais da capital, sobre a empreiteira que está construindo o Rodoanel do Serra. Ela seria a mesma que estava escavando o túnel do metrô em São Paulo e afundou próximo ao rio Pinheiros. Seria mera coincidência?
Voltando a Pirajuí, por que nenhum ocupante de cargo público se interessou a lutar pela população contra o pedágio que fechará Pirajuí até mesmo para chegar aos bairros? Ah, talvez pelos poucos recursos que o pedágio poderá, eu disse poderá trazer para a cidade. Como diria o Grande Leão de Nárnia, Aslan, “Nós nunca saberemos”.


14/11/2009

Está aberta a 5ª edição da FAEPIRA, Feira Agropecuária e Empresarial de Pirajuí.

Com um discurso político de fim de campanha, as autoridades locais abriram a festa.

Durante o discurso dos donos da casa agradeceram a presença do público que lotou a frente do Ginásio de Esportes. A vice-prefeita Juliana exclamou que está muito feliz de trabalhar ao lado do prefeito. Mas não falou das dificuldades que está passando ao ir às reuniões sobre a santa casa sem a presença do ilustríssimo e não poder dar a posição da prefeitura.

Além da pérola que o prefeito proferiu ao salientar que a comissão da FAEPIRA está tendo dificuldades nas escolhas das rainhas e princesas da festa, já que as moças bonitas da cidade não se inscrevem.

É muito interessante como a prefeitura municipal se empenhou em fazer a festa sem arrumar a casa, para receber os convidados. Mas é preciso lembrar que a festa tem apoio do Ministério do Turismo, que enviou 145 mil reais para a realização do evento.

O importante é que nem tudo está perdido, o velocista Claudinei Quirino, participou da abertura e com um discurso cheio de emoção falou de seu retorno à Pirajuí, cidade esta que lhe deu princípios para ser um homem de bem.
Pirajuí está de parabéns pela iniciativa, a festa é linda, mas quem sabe para o próximo ano possamos pensar em uma casa reformulada, limpa e bonita, para receber todos os convidados.

07/11/2009



Em paredes das cavernas onde viviam formas humanóides, é possível apreciar diversas figuras que representam o dia-a-dia daqueles seres. Estes desenhos eram feitos com rituais que até hoje, alguns povos ainda praticam. Eles ajudavam, segundo a crença, na caça e pesca para a alimentação da família, mas também representam outras ações de extrema importância para aqueles povos.

Hoje, o homem continua buscando estas formas de expressão, talvez, segundo nossa concepção um pouco mais evoluída.

Além da pintura, escrita e dança, os seres humanos se expressam através da música.

Muitos são os gêneros, já que cada ser humano tem uma preferência, um gosto. Mas as músicas apresentadas por orquestras, big bands e bandas de música andam esquecidas. Mas não pense que é pelo público, pois estes lotam praças para ver e ouvir as músicas e lembrar o tempo da boa música.

Quem esquece são os ditos como cultura. Os secretários de cultura acreditam que o povo gosta mais de AXÉ, CALIPSO, gêneros estes que são empurrados garganta abaixo da população pela mídia, do que músicas clássicas e consagradas. Neste caso a população é bastante eclética, quem tenta fazer sua opinião é que estraga.

O “esquecimento” vem de prefeituras que querem que “suas” bandas toquem, mas não dão base às formações músicais e dos empresários que não apóiam a iniciativa, ou mesmo desconhecem leis federais como a Rouanet que diminui ou até mesmo isenta de imposto os apoiadores de cultura.

É o caso da Big Band que tenta renascer das cinzas, como a Fênix, e busca trazer antigos músicos da cidade de Bauru aos palcos, dando uma nova oportunidade ao seu público sedento de boa cultura musical. Regida pelo maestro Fernando Paschoal, a orquestra tem um projeto aprovado pelo Ministério da Cultura (Minc) e por meio da Lei Rouanet, art 18 permite a dedução de 100% do valor da doação ou patrocínio, respeitando os limites do imposto devido do incentivador.

Já em Pirajuí a situação é outra. Apesar da Banda Municipal 29 de Março ser do município, como diz seu nome, as dificuldades enfrentadas pela regente Rosilene Bortoloti Góis, não estão apenas em patrocínio. A Banda que já tem uma linda história de apresentações pela região, mas tem dificuldades com os instrumentos que já têm 30 anos e ainda não possui um uniforme.

Mas isto não tira de forma alguma a luz que a Banda 29 tem. É muito bom ver os olhinhos iluminados das crianças que participam, aos domingos, das apresentações em frente à prefeitura de Pirajuí.

A estes profissionais, regentes, músicos e dançarinos, que lutam por este tipo de cultura, em nossa região, nós, d’O ALFINETE só temos a agradecer e pedir que não parem nunca.

31/10/2009


A má administração de muitos paises se reflete nas crises e dificuldades que o povo passa.

Assim aconteceu com os Estados Unidos, chegando a ponto de necessitar de empréstimos de países em fase de crescimento como o Brasil.

Mas isso não diz que a culpa é do atual Presidente, Barack Obama, já que este não foi reeleito, mas eleito.

Há um fato contraditório nesta história. Não é a diminuição na arrecadação de impostos que leva um país a necessitar de empréstimos de outros, mas a má administração do dinheiro que é recebido.

Se uma pessoa física tem problemas orçamentários, a primeira atitude a ser tomada é apertar o sinto, e se sentir que não vai dar, terá que obrigatoriamente, claro, se ela for uma pessoa idônea, fazer empréstimos em bancos com juros absurdos e ganhar uma bola de neve que irá crescendo se ela não mudar hábitos que a colocou nesta situação. Mas isso sem tirar o pão da boca dos filhos.

No caso de um governo, os primeiros cortes que devem ser feitos são em viagens, diárias, pagamento do alto escalão, como senadores, deputados, secretários, entre outros que sentiriam, claro que por pouco tempo as dificuldades de viver com um salário abaixo daquilo que espera. Mas isso parece piada.

No caso dos governos, os cortes são feitos primeiro na boca das crianças. Tira-se a cesta básica, o vale-leite e ainda são capazes de dizer que desta forma estão protegendo as pessoas que realmente necessitam de ajuda.

É uma vergonha prefeitos utilizarem pessoas conhecidas e bem quistas na cidade, que sofreram algum tipo de problema de saúde para se promover durante campanhas eleitorais, prometer mundos e fundos e depois esquecer de tudo que foi dito.

Esquecer que saúde, educação, moradia, transporte e segurança são obrigações do Estado, isto em qualquer nível, incluindo o governante do Município.

É uma vergonha o que a Santa Casa de Pirajuí está passando. Não se sabe de onde virá a luz que acenderá uma esperança neste túnel de desencontros. Mas é importante colocar bem os olhos sobre as verbas não repassadas, para depois não acreditar que foi feito milagre.

24/10/2009

Qual o jovem que não quer ter um carro turbinado, cheio de apetrechos tecnológicos e um som legal para competir com os outros?

É o que tem acontecido com muitos rapazes em Pirajuí e mesmo no mundo, mas infelizmente a facilidade em TER estas coisas, o jovem acaba auto-privando-se de responsabilidades, ignorando não os limites da lei mas os limites da conduta moral, humana e ética.

No ultimo dia 10, um jovem conduzia uma camionete preta, com som muito alto, pela rua Prudente de Morais, acompanhado de uma amiga, bateu contra um carro parado na rua Campos Salles, aguardando a passagem, com três pessoas a bordo, deixando uma idosa com vários ferimentos.

Fora que toda vez que um “filhinho de papai”, (claro porque filho de pobre não tem carro, quanto mais som), faz barbaridades como esta, liga para a polícia exigindo que não seja autorizado o encaminhamento do B.O. para os semanários da cidade.

Parece brincadeira, cadê a tão respeitada liberdade de imprensa? Falar mal do presidente da república pode, mas comentar o que um “Mané”, que não respeita a vida de outra pessoa, por ser o dono da rua, que anda com o som do carro no último querendo se mostrar e não faz nada para melhorar o mundo, pessoal, isso não pode publicar.

Bem, mas, como vocês estão vendo este semanário tem todas as informações do acidente, e mais, também tem fotos. E não vamos ficar de braços cruzados, vendo pessoas com índoles abaladas pela vida mais tranqüila economicamente que Deus lhes deu, tirando os bens ou até mesmo a vida de outras pessoas.

Para quem não sabe a rua Prudente de Morais vem recebendo nas madrugadas de sábado, grande número de “pilotos” de racha. Além de colocar em risco suas vidas, colocam também a vida de outros jovens que usam o passeio em xeque.

Fico imaginando se ao invés de um carro, o que estivesse naquela esquina e naquele horário fosse uma família com crianças passeando a pé e acabasse encontrando estes “Velozes e Furiosos”? Furiosos sim, porque após o acidente, amigos do dono da caminhonete preta queriam bater no pai de família que estava no carro.

Fora a velocidade e a cerveja, ainda tem o som que além de animar as festas está sendo usado para dar as bandeiradas nos rachas.

Quando será que estes pais vão criar coragem e aprenderem a dizer não a estas “crianças mal educadas” que tem no TER e no seu sobrenome sua mais preciosa jóia? E onde estão as rondas noturnas da polícia que não vêem os “trio-elétricos” noturnos em nossa cidade? A lei do silêncio deixou de valer? E o teste do bafômetro? Não funciona mais? De certo, que nossa lei não obriga ninguém a produzir provas contra si mesmo ou “o direito de permanecer calado”, mas a palavra do policial tem a garantia da fé-pública, bem como o exame clínico em um hospital ou pronto-socorro (este não pode ser recusado) para averiguação do estado de alcoolemia. O que dá na mesma se o teste do bafômetro for realizado. (Que lei estranha a nossa, não?)


Estes seres precisam descobrir que SER é mais importante. Ser responsável, ser educado e ser, principalmente merecedores daquilo que têm! E lembre-se, depois do primeiro gole, quem bebe não tem mais razão em nenhuma situação.