sábado, 28 de novembro de 2009

24/10/2009

Qual o jovem que não quer ter um carro turbinado, cheio de apetrechos tecnológicos e um som legal para competir com os outros?

É o que tem acontecido com muitos rapazes em Pirajuí e mesmo no mundo, mas infelizmente a facilidade em TER estas coisas, o jovem acaba auto-privando-se de responsabilidades, ignorando não os limites da lei mas os limites da conduta moral, humana e ética.

No ultimo dia 10, um jovem conduzia uma camionete preta, com som muito alto, pela rua Prudente de Morais, acompanhado de uma amiga, bateu contra um carro parado na rua Campos Salles, aguardando a passagem, com três pessoas a bordo, deixando uma idosa com vários ferimentos.

Fora que toda vez que um “filhinho de papai”, (claro porque filho de pobre não tem carro, quanto mais som), faz barbaridades como esta, liga para a polícia exigindo que não seja autorizado o encaminhamento do B.O. para os semanários da cidade.

Parece brincadeira, cadê a tão respeitada liberdade de imprensa? Falar mal do presidente da república pode, mas comentar o que um “Mané”, que não respeita a vida de outra pessoa, por ser o dono da rua, que anda com o som do carro no último querendo se mostrar e não faz nada para melhorar o mundo, pessoal, isso não pode publicar.

Bem, mas, como vocês estão vendo este semanário tem todas as informações do acidente, e mais, também tem fotos. E não vamos ficar de braços cruzados, vendo pessoas com índoles abaladas pela vida mais tranqüila economicamente que Deus lhes deu, tirando os bens ou até mesmo a vida de outras pessoas.

Para quem não sabe a rua Prudente de Morais vem recebendo nas madrugadas de sábado, grande número de “pilotos” de racha. Além de colocar em risco suas vidas, colocam também a vida de outros jovens que usam o passeio em xeque.

Fico imaginando se ao invés de um carro, o que estivesse naquela esquina e naquele horário fosse uma família com crianças passeando a pé e acabasse encontrando estes “Velozes e Furiosos”? Furiosos sim, porque após o acidente, amigos do dono da caminhonete preta queriam bater no pai de família que estava no carro.

Fora a velocidade e a cerveja, ainda tem o som que além de animar as festas está sendo usado para dar as bandeiradas nos rachas.

Quando será que estes pais vão criar coragem e aprenderem a dizer não a estas “crianças mal educadas” que tem no TER e no seu sobrenome sua mais preciosa jóia? E onde estão as rondas noturnas da polícia que não vêem os “trio-elétricos” noturnos em nossa cidade? A lei do silêncio deixou de valer? E o teste do bafômetro? Não funciona mais? De certo, que nossa lei não obriga ninguém a produzir provas contra si mesmo ou “o direito de permanecer calado”, mas a palavra do policial tem a garantia da fé-pública, bem como o exame clínico em um hospital ou pronto-socorro (este não pode ser recusado) para averiguação do estado de alcoolemia. O que dá na mesma se o teste do bafômetro for realizado. (Que lei estranha a nossa, não?)


Estes seres precisam descobrir que SER é mais importante. Ser responsável, ser educado e ser, principalmente merecedores daquilo que têm! E lembre-se, depois do primeiro gole, quem bebe não tem mais razão em nenhuma situação.

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